domingo, 9 de outubro de 2011

Alucinação - Música de Belchior



"Eu não estou interessado em nenhuma teoria...amar e mudar as coisas, amar e mudar as coisas me interessa mais..."

Deixo aqui o link do youtube dessa música que chacoalhou minhas entranhas e com um empurrão me tirou do conforto. Só me resta Ação, combater na imanência (Orlandi), fazer algo entre acasos e afectos (lembrando Nietzsche e Spinoza). Expressando as angústias como Kafka, se encontrando com esses artistas mais conhecidos, mas também com quem convivo, nos grupos de amigos que vivencio. Os anônimos artistas da vida que vivem à margem, que ainda não se liqidificaram e viraram suco. Ou com "bons cidadãos" que repetem a tradição absorvendo sem filtro os discursos praticamente Uno das grandes mídias por exemplo, que nos capturam a nível nacional, estadual e municipal com seu poder hegemônico. Somos programados à reprodução desde pequenos (sociedade de controle - Deleuze). Desafio é procurar as brechas, abrir espaços onde possamos produzir desejo, criar novas formas de se relacionar, formas outras econômicas de viver, começando por um trabalho sobre si mesmo e com os outros. Identificando os fascismos interiores e exteriores (Foucault) geralmente colocados estes últimos em conceitos transcendentes como Deus, mundo e humanidade, até mesmo a forma com que criticamos e trazemos o próprio conceito de Capitalismo, enfim, nos afastando de um plano imanente (a rua seria em contraponto um belo exemplo de imanência). No encontro com esses autores, o Clube da luta - um grupo de estudos ou grupo de amigos - aposta em criar algo a partir da grupalidade. Trata-se de um grupo aberto, um grupo em movimento, em devir. Pessoas que se encontram e desencontram-se semanalmente, para problematizar a vida e o que quiser.  " A VIDA COMO OBRA DE ARTE"           

Um comentário:

  1. Qual a teoria, a linha, o caminho, o certo, o errado, a verdade e lei? A vida como obra de arte é essência de constante revolução, questionamento, dúvida, sentimento. Sentir as coisas, a natureza, as ruas, pessoas, idéias... deixar atravessar-se, permitir-se, rir da própria miséria, deleitar-se em um constante apreciar, a engrandecer cada vez mais nossas vivências.

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